Zodíaco (2026)
Em um mundo onde o destino é traçado pelas estrelas, “Zodíaco” (2026) nos leva a uma jornada de suspense e ação que transcende as fronteiras do misticismo e da adrenalina. Dirigido com maestria e estrelado por Jason Statham e Alexandra Daddario, o filme combina a tensão crua de um thriller policial com a atmosfera enigmática de um mistério astrológico. Desde os primeiros minutos, o público é puxado para um enredo que pulsa com urgência, carregado de símbolos, segredos e perseguições implacáveis pelas ruas iluminadas por neon de uma metrópole noturna.

Na trama, Statham interpreta Marcus Kane, um ex-detetive endurecido pela vida, que é chamado de volta ao jogo quando uma série de assassinatos ritualísticos começa a ocorrer, cada um vinculado a um signo do zodíaco. Sua busca pelo assassino o leva a Cassandra Vega (Alexandra Daddario), uma astróloga brilhante com um passado nebuloso, cuja ligação com as vítimas vai muito além do que aparenta. A química entre os dois é eletrizante: enquanto Marcus traz a força física e a determinação inabalável, Cassandra oferece intelecto e intuição, formando uma dupla improvável, mas fascinante.

A narrativa cresce em intensidade à medida que pistas criptografadas e horóscopos antigos apontam para uma conspiração milenar envolvendo sociedades secretas e profecias esquecidas. As cenas de ação são coreografadas com precisão milimétrica, entregando lutas brutais e perseguições de tirar o fôlego, mas sempre entrelaçadas com momentos de tensão psicológica. Em meio ao caos, o filme explora dilemas morais — até onde alguém iria para mudar seu destino? Marcus, atormentado por tragédias passadas, vê no caso uma oportunidade de redenção, enquanto Cassandra enfrenta o peso de previsões que podem custar sua vida.

Visualmente, “Zodíaco” é um espetáculo. A fotografia contrasta luzes artificiais e sombras profundas, criando um ambiente cinematográfico que reflete a dualidade entre ciência e superstição. O design de produção aposta em detalhes sutis: murais astrais, bibliotecas ocultas, mapas estelares projetados em paredes úmidas. A trilha sonora mistura batidas eletrônicas sombrias com notas orquestrais dramáticas, elevando cada momento de suspense e cada revelação surpreendente. É um filme que exige atenção a cada frame, pois pistas visuais estão escondidas em cada cena, fazendo o espectador participar ativamente da investigação.

No fim, “Zodíaco” não é apenas mais um thriller de ação — é uma experiência imersiva que desafia a lógica, provoca reflexões e mantém a tensão até o último segundo. Statham entrega uma de suas atuações mais intensas, enquanto Daddario brilha com carisma e mistério. O clímax é um turbilhão de emoções, fechando com uma reviravolta que deixa o público atônito e ansioso por uma possível sequência. É o tipo de filme que, mesmo após os créditos finais, continua orbitando na mente, como uma constelação que se recusa a desaparecer. 🌌🔥